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A confiança é nutrida com o amor

Depois de nascer, qualquer bebé necessita de sentir que o mundo ao qual acabou de chegar é seguro. Nos primeiros tempos de vida, não necessita mais do que comida, o amor e a confiança dos seus cuidadores.

É desta forma que se vai gerar a autoconfiança tão necessária para enfrentar os desafios a que se propôs, ser quem tem que ser e fazer o que mais gosta.

Crianças emocionalmente saudáveis tornam-se adultos seguros e confiantes.

O L não é excepção, e está a passar por uma fase em que necessita de sentir que tem o amor dos pais e que tem um porto de abrigo à sua espera.

A mudança de escolinha implicou largar um passado de caras conhecidas, para começar tudo de novo e voltar a sentir a confiança de novas pessoas e fazer novos amigos.

Devido a uma formação muito importante que a minha menina foi fazer, confesso que nas últimas semanas senti-me um pouco como um papá Uber, a levá-los cada um para a sua escolinha. Mas quem corre por gosta não se cansa, e é um privilégio poder assistir ao crescimento interior de cada um deles, apoiando-os no que for preciso.

Não foi fácil, claro está. Implica abdicar de muita coisa, mas é algo que se assume fazer quando se está empenhado em ajudar.

A adaptação do L à nova escolinha durou pouco mais de uma semana.

Foi o tempo necessário para o meu bebé habituar-se a novas rotinas, novas pessoas, novos lugares.

Muito tempo?

Pouco tempo?

Confesso que pensei que demorasse menos tempo, mas demorou o tempo que teve que ser. Nem mais nem menos.

Cada criança tem a sua própria personalidade e os seus medos, e por isso não há uma fórmula mágica que funcione para todos.

Paciência e confiar.

Confiar que estamos a fazer o melhor e que é uma nova etapa que os nossos filhos vão ultrapassar. O crescimento é isso mesmo, sair da nossa zona de conforto e enfrentar os nossos medos. Só assim evoluímos e adquirimos novas competências, novos conhecimentos.

 

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Durante este período fiquei com ele o tempo que foi preciso para que ele se começasse a sentir em casa e a ganhar confiança com as novas pessoas.

A última coisa que não queria que acontecesse era que ele se sentisse abandonado, sem estar adaptado. Com isso vem frustração, raiva, e choro. Muito choro. Parte-me o coração ver outros meninos a chorarem durante vários dias a chamarem pelos pais…

Com este período de adaptação evitei ao máximo que isso acontecesse, e sinto-me bem por saber que estou a dar o meu melhor para que seja o mais fluída possível.

 

amor confiança

 

Confesso que sinto-me um privilegiado por poder dar o meu tempo para que ele se sentisse bem no novo espaço.

 

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O bem mais precioso que podemos dar é o nosso tempo.

O L é um menino que entende tudo o que nós dizemos, e aos poucos fomos falando com ele sobre o novo espaço. Foi conhecendo as novas pessoas e fazendo novas amizades.

Mas não é fácil.

Vir de um período de férias com rotinas feitas e entrar numa nova escolinha não é fácil.

Quantos de nós, adultos, ficam esmorecidos no último dia de férias, sabendo que vamos voltar ao trabalho (nem sempre desejado)? Pior ainda quando mudamos de local de trabalho, a pressão aumenta. Agora imaginem isso tudo junto, com medos e inseguranças à mistura, multiplicado por 100 na mente de um bebé.

Desde sempre que o L sabe que é amado e que os pais estarão ao pé dele para o que for preciso.

Sabe que vamos sempre voltar para buscá-lo.

No meio deste regresso à rotina, os educadores e auxiliares têm um papel fundamental ao garantir que a transição seja o menos traumática possível.

A todos vós, educadores e auxiliares, o meu profundo agradecimento por todo o apoio que dão aos bebés e crianças que estão sob a vossa alçada.

Não deve ser fácil garantir que todos fiquem bem. Por vezes dois braços não chegam para acudir o choro de muitos.

É algo que só faz quem realmente gosta, disso tenho a certeza.

Confiar.

Confiar que os nossos bebés ficam bem.

É um crescimento, não só para eles, mas também para nós, pais.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

 

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